Quarta-feira, 15 de Novembro de 2006

Trocando opiniões

 

   Gostaria de abrir aqui um novo espaço, um espaço de debate e troca de ideias. Para isso, vou lançar uma questão e quem desejar deixa a sua opinião sobre o assunto. A questão que vai abrir este novo espaço relaciona-se com uma temática muito debatida na actualidade do nosso país:

   “Concorda ou não com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada por opção da mulher, nas dez primeiras semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”

 Diga-nos o que pensa sobre esta temática.


publicado por Sofia_hd às 15:40
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15 comentários:
De Angelo a 15 de Novembro de 2006 às 17:39
Eu concordo com o aborto. Contudo, antes de o fazer, a mulher deve ter a certeza de que é isso que deseja, pesar os prós e os contras.
Gostei muito do blog!


De thaty25 a 15 de Novembro de 2006 às 23:45
tai legal a questao.sempre fikei meia confusa com o aborto.aq no japao onde moro o aborto e legal,na minha visao penso assim,antes tirar um ser q nw e bem vindo q trazer ao mundo p sofrer.mas tem q ser uma coisa bem pensada p nw ter arrependimentos futuros.so nw concordo com mulheres q fazem isso como se fosse a coisa mais normal do mundo.axo q errar uma vez e tentar concertar seu erro e humano e todos nos temos o direito,certo.acho q se tivesse um num.max.estabelecido por pessoa seria bom.exceto nos casos de estrupos ou doencas e claro.


De Ricardo a 16 de Novembro de 2006 às 00:37
Não concordo com a despenalização do aborto! E uma questão que poucos falam é: porque é que só as mulheres são ouvidas neste assunto!? Acho que muitas mulheres lutam pela igualdade de tarefas "la em casa" e pelo facto de nao ser só a mulher a ter responsabilidades sobre os filhos, entao porque é que o homem nao terá opinião sobre se deve ou nao abortar, se deve ou não haver mais tempo para abortar!?


De bogi a 22 de Novembro de 2006 às 12:35
Pois é! Bem pensado! Realmente os homens, normalmente, não são tidos nem achados nesta decisão tão importante de tirar ou não tirar a vida a um ser! Apesar de ser mulher e de , graças a Deus, nunca ter passado por este dilema, estou completamente de acordo com este bloger! Dêem voz aos homens nesta problemática!!!


De Chlampa a 22 de Novembro de 2006 às 14:31
Não percebo o porquê de dizerem que os homens não têm opinião... Segundo sei, os referendos são feitos a toda a população com aptidão e direito de volto, agora se os homens não vão votar, isso a eles diz respeito! É como outro qualquer tema que vá a referendo, é suposto todas as pessoas lá irem, mas a abstenção é cada vez maior, e não são as mulheres certamente as culpadas!
Quanto ao assunto em si, penso que deveria ser legalizado, pois ninguém vai fazer ums interrupção da gravidez simplesmente porque está legalizado o processo. Quem não quer, simplesmente não faz! Agora de uma coisa tenho quase a certeza, fazem-se muitos abortos e vão continuar a fazer-se, aqui a discussão é quase somente se vamos dar condições às pessoas para o fazerem em segurança e apoio médico, sem terem de se deslocar ao país vizinho!


De JVSerrano a 14 de Dezembro de 2006 às 02:51
Meu caro Ricardo, uma grande maioria dos abortos são feitos por pressão ou mesmo decisão do HOMEM envolvido ou do PAI da mulher. Estude mais sobre o assunto. Até nisto, nas opiniões generalizadas, a mulher é , mais uma vez, a vítima!


De Sandra a 18 de Novembro de 2006 às 17:03
O tema aborto foi e continuará a ser sempre um assunto muito polémico. Irão existir sempre pessoas contra (defendendo ao direito à vida do feto, alegando que o aborto contribui para a promiscuidade, etc. ) e pessoas a favor (alegando os direito da mulher sobre o seu corpo). é exactamente esta segunda posição que eu defendo. A mulher, sendo dona do seu corpo, é quem deve decidir o que fazer com ele. Tudo bem que estejamos a matar um ser (que ainda nem está completamente formado), mas não será melhor abortar a trazer uma criança ao mundo para ser maltratada, abusada ou abandonada. Sim, porque é isto que acontece quando os pais não a querem ter, mas que por imposição e receio da lei se vêem obrigados a trazê-la ao mundo.
Relativamente ao pai, ele também deve ser consultado, mas sejamos realistas, a maioria dos abortos são feitos por jovens mulheres que engravidam e que, quando vão contar a novidades aos seus companheiros ouvem respostas do género: "eu não quero nenhum filho, não quero saber de nada, desenrasca-te", que é o mesmo que dizer : ou abortas ou vais criá-lo sozinha porque eu saio desta situação agora mesmo.
Por isso, a minha resposta à questão colocada é : sim, concordo.


De Madalena a 19 de Novembro de 2006 às 01:55
NINGUÉM... A NAO SER A PROPRIA MÃE , TEM O DIREITO DE DECIDIR SE QUER/PODE OU NÃO TER ESSE FILHO...
QUANTO SOFRIMENTO ANTES DE TOMAR ESSA DIFICIL DECISÃO...
"NINGUÉM DEVERÁ SER OBRIGADO A TER UM FILHO QUE NÃO DESEJA"..
CONCORDO COM A DESPENALIZAÇÃO DO ABORTO, POIS NÃO É JUSTO QUE UMA DECISÃO QUE SÓ À PRÓPRIA MÃE DIZ RESPEITO, SEJA JULGADA, EM TRIBUNAIS, POR PESSOAS QUE NUNCA PODERÃO ENTENDER O QUE A LEVOU A TOMAR TAL DECISÃO...
APESAR DA CERTEZA NA SUA DECISÃO, NÃO CARREGARÁ JÁ ESSA MÃE, PARA O RESTO DA SUA VIDA, COM A DOR POR TER TIDO DE O FAZER?? (ESSE É JÁ UM JULGAMENTO - O DA SUA PRÓPRIA CONSCIÊNCIA) !!!
NINGUÉM TOMA ESSA DECISÃO DE ANIMO LEVE.. OU DE FORMA INCONSCIENTE !!
DEIXEMOS ENTÃO QUE SEJA A PRÓPRIA MÃE, AQUELA QUE O IRÁ (OU NÃO) CARREGAR DENTRO DE SI, POR 9 MESES, QUE O IRÁ (OU NÃO) FAZER SENTIR QUE FOI DESEJADO E É AMADO... A DECIDIR DE SUA LIVRE VONTADE, SE PODE/QUER TER ESSE FILHO...
DEIXEMO-NOS DE FALSOS MORALISMOS.. QUE NOS IMPELEM A CONDENAR UMA MÃE QUE OPTOU POR INTERROMPER UMA GRAVIDEZ... E NADA FAZER POR SALVAR TANTAS CRIANÇAS QUE POR ESSE MUNDO FORA, MORREM A CADA SEGUNDO.. DE FOME, DOENÇA E INDIFERENÇA...!!!


De Roberta a 21 de Novembro de 2006 às 16:08
Sou a favor, antes da nova vida, tem a da mulher, com sonhos e planos.


De Gloria a 22 de Novembro de 2006 às 14:23
Concordo!!! Com a sinceridade e frontalidade que a decisão merece e obedece... Deixemos-nos de falsos e pseudo moralismos. Cada um sabe de si... E será livre de julgar se está ou não preparado, se tem ou não condições para assumir a vinda de uma criança.
Levantemos a bandeira da liberdade, da verdade e de viver em segurança, com justiça e humanidade.


De Marisa a 22 de Novembro de 2006 às 15:14
É assim concordar, concordar não concordo. No entanto também não sou contra as pessoas que o optam por fazer. Eu passo a explicar-me.
Só concordo com o aborto se a pessoa tiver sido vitíma de violação, ou então no caso de deformação do feto; porque na minha opinião só se deixa engavidar quem quiser. Não é falta de informação. Todos nós sabemos que existe a pilula do dia a dia e preservativos. Se por acaso nenhuma delas resulta, ou se houve acidente com o preservativo ou esquecimento de tomar a pilula; também existe a pilula do dia seguinte. Por isso não seria necessário "matar" um ser vivo. No entanto também não condeno quem o faça uma vez que o Peso da Consciência será castigo que chegue para quem o fez.
Vou só dar uma nota pessoal.
Tenho pena que quem não quer ter filhos e os pode ter não saiba apreciar o bem que tem; porque também existem aquelas que davam tudo para os ter e não conseguem ou porque não podem ou correrão riscos de vida tanto para a mãe como para o próprio filho ( que é o meu caso).
Essa é também a razão de eu ser contra o aborto mas como disse atrás não penalizo quem o faz.


De margarida a 23 de Novembro de 2006 às 00:04
olá e parabéns pelo Blog ser o destaque da semana.
Em relação ao tema concordo plenamente com a legalização do aborto. è uma forma de acabar com um negócio churudo, traz mais segurança e melhora as condições de saúde para a mulher. Já basta o sofrimento psicológico pelo qual uma mulher passa quando tem que reorrer á sua prática.
Gostei de visitar o Blog e penso voltar mais vezes.


De JVSerrano a 14 de Dezembro de 2006 às 04:50
O assunto é realmente muito complicado e polémico...
Podemos começar por analisar a questão da responsabilidade.
Fora as situações normalmente aceites como justificativas, como violência, idade, saúde mental, etc., é certo que só se chega a uma gravidez indesejada por manifesta irresponsabilidade ou desleixo, quase indesculpável hoje em dia. Mas, mesmo assim, acho que devemos pensar antes de mais em que obrigar uma pessoa (ou um casal) a ter um filho contra a vontade não permite grandes perspectivas para nenhum dos intervenientes: não
sabemos o que o futuro reserva ao novo ser, mas, sem hipocrisias, é muito mais provável que a coisa resulte em tragédias do que em felicidade. Onde cabe a Ética nestes aspectos individuais?
Depois vem a questão da autoridade do Estado.
Essa autoridade, que permite a regulamentação e actual penalização é exercida sobre quê? Um novo ser humano? Então, a partir de quando se inicia exactamente? A partir da fecundação, esse "novo ser humano" começa por ser UMA única célula - já está sob a alçada da lei? Ou é quando essa célula dá origem a DUAS? Ou a partir da gástrula? Ou da
blástula? E então, não só a morte mas tudo o que provocasse dano ao feto deveria ser penalizado: as mães que fumassem, bebessem, comessem fritos ou doces demais deviam ser alvo da acção da Justiça. E todos os casos de aborto espontâneo deviam ser
escrupulosamente investigados, pois poderiam ser devidos a más práticas legalmente responsabilizáveis... Onde cabe a Ética nas acções do Estado?
Finalmente, temos a realidade e o pragmatismo.
As leis nunca evitaram NADA. Geraram perseguição, endividamento, misérias, doenças e morte para milhares de mulheres - para as que já eram mais desamparadas, porque "as outras", pondo de parte as questões morais, sempre resolveram as situações sem problemas apesar dessas leis... Ou seja, as leis têm causado desigualdade e injustiça. Onde cabe então a Ética na acção da Justiça?
Por tudo isto, sou a favor de uma despenalização levada a cabo com uma legislação extremamente cuidadosa, mas que deixe, de facto, a resolução a cada mulher, a cada casal, a cada família, de acordo com as suas consciências.
Penso que essa liberdade será, inclusivamente, a par da educação e acompanhamento, a melhor das pedagogias.


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