De Elisabete Lobo a 7 de Maio de 2008 às 21:05
Cada vez acredito menos no ser humano,mas tenho esperança nos poucos humanos que valem alguma coisa,ou que amam alguma coisa ou alguém!
Estou chocada com os comportamentos de alguns seres que se apelidam humanos!Oxalá desaparecessem TODOS!!!
Não consigo entender o prazer que se possa ter ao cometer tais atrocidades!Sério!Um nojo!
De
Brama a 20 de Maio de 2008 às 01:33
Ora Sofia (Humanidade desumana) ... quem é a verdadeira besta???? que raio de pergunta com estas imagens. O ser humano envergonha-me por pertencer à sua espécie. Isto não é nada ... há pessoas que não merecem o ar que respiram e não merecem viver ... são uns asquerosos parasitas que aqui andam a minar e a destruir tudo ...
Pronto ... eu não queria ... mas já conseguiste acender-me o sangue. Uma pessoa vem dar uma espreitadela a este estaminé e pronto ... vai-se deitar em pólvora ....
beijocas
De
Sofia_hd a 24 de Maio de 2008 às 14:47
Pois, pois, e olha que este estaminé anda muito parado!
Falta de tempo! Falta de tempo...
De António a 2 de Julho de 2009 às 13:42
Já conhecia o primeiro vídeo, o dos roedores a serem esfolados. Por isso, tive que reunir alguma coragem para o ver outra vez, pois na verdade é atroz e é uma prática que devia ser erradicada.
Lembro-me muitas vezes da minha avó (eu fui criado pela minha avó) me dizer que das piores recordações que tinha era de ir à aldeia visitar os primos e de ter visto uma série de coelhos a serem esfolados vivos à sua frente. Ficou de tal maneira marcada que nunca mais tocou em coelho. Lembro-me também de me ter dito que o meu avô tinha chorado de remorsos quando, numa determinada ocasião festiva, alguém tinha trazido sapateira para fazer em casa e ele se apercebeu, da pior maneira, que as sapateiras se cozem vivas. E isto muitas décadas antes de se ouvir falar em direitos humanos, quanto mais em direitos dos animais.
Em tempos mais recentes, passei umas férias de Verão em Trás-os-Montes, em casa de uma velhinha muito simpática. Uma certa tarde, andava eu atrás dela pela quinta, foi ela à capoeira, tirou um coelho cá para fora e com a rapidez que resulta da prática, aplicou-lhe o mesmo tratamento que a minha avó, na sua meninice, tinha presenciado. Eu mal tive tempo de fechar os olhos. A velhota continuou com a maior das naturalidades, amanhou o coelho, e nessa noite foi o nosso jantar. Eu era bastante jovem, devia estar para fazer 8 anos, e fiquei-me com a memória e nunca comentei muito aquela cena com ninguém. Mas durante as férias continuei a observar a velhinha nos seus ínfimos comportamentos, o bem que tratava filhos e netos, como recebia as visitas, como regava a horta, falava com as couves e podava as árvores e fiquei assombrado como é que uma pessoa que em tudo é boa pode cometer semelhante barbaridade, sem ter aparentemente consciência disso.
A resposta está na consciência. Se a pessoa não tiver consciência de que um animal é um ser vivo que merece respeito, então ficará para sempre convencida de que é um mero bem de consumo, sei diferença alguma de um cigarro que se fuma, ou de um tecido que se corta, ou de um papel que se amarrota.
Não me convenço que todas estas atrocidades se cometam por prazer, mas por maquinalismo e irreflexão (atenção que digo TODAS, mas temos de admitir que exista gente que encontre prazer em semelhantes práticas) . As pessoas que o fazem deviam ser corrigidas e confrontadas com as consequências das suas acções e severamente castigadas se persistirem nelas.
Comentar post